Covid-19! Coronavírus! Falta de dinheiro! Fome! Descaso! Palavras incessantemente ouvidas nos últimos três meses. Junto com esta pandemia veio muitos elementos sociais avassaladores, que desnorteiam todos, inclusive empresários, empreendedores, investidores, do mais baixo ao mais alto nível. Assim pensamos, como estão lidando com essa realidade descomunal nunca antes vivida por nenhum de nós.
Como um dono de restaurante está conseguindo manter seu negócio? O moço da pipoca gourmet que ficava na porta do colégio foi para onde? O dentista recém-formado, começou o período de pandemia com poucos pacientes, como ele está? Os salões de beleza, ninguém mais foi…
O que sabemos é que todos estão sobrevivendo, cada um à sua maneira, mas, todos os seres humanos do Planeta Terra, têm conseguido se adaptar, inovar, organizar e reinventar a vida, para que ela não pare e nem o Mundo acabe pelo vírus ou pela fome. Como diz o ditado “A corda sempre arrebenta do lado mais fraco”, o pobre passa fome por falta de oportunidade de trabalho, mas nesta situação inédita, há também o rico que tem prejuízos. Por isso, a lei é criatividade, vontade e determinação.
Nizan Guanaes, Brasileiro, Baiano, empresário na área de comunicações e mundialmente conhecido pela sua criatividade, afirma: “Quem vai ser passageira é a raça humana se ela não se adaptar à solidariedade. Nosso modelo de negócios não tem jogo, onde 50 famílias têm mais dinheiro do que todo o resto da humanidade”. Nessa afirmação ele retratava a crise atual, declarando que o empresário que tem como prioridade o benefício individual, desmerecendo o coletivo, terá o fracasso promissor. Segundo ele, inclusive para se ter sucesso profissional e financeiro, primeiramente se terá que pensar e incluir o outro, o próximo, o pobre, ou seja, todos, o coletivo. Quem não está entre as “50 famílias” é quem não tem criatividade para ganhar dinheiro e não acredita que o seu próximo é seu lucro.
Devemos analisar com seriedade: O que é melhor existir, 50 famílias com mais dinheiro do que todo o resto da humanidade ou todo o resto da humanidade ter dinheiro proporcionalmente ao das 50 famílias? Pensemos e acreditemos nessa questão possível e real, tanto do que acontece quanto do que poderia acontecer se todos fossem um! Aqui não é exposta uma relação religiosa e espiritual com a época, se fala de dinheiro, lucro, economia. O ser humano particularmente o brasileiro, é desprovido de inteligência criadora, comprometendo a si e todos seus dependentes financeiros. O desprovimento criativo acompanhado de uma gleba de fatores como cobiça, inveja e egoísmo levam sempre ao fracasso. A vizinha começou vender geladinho vou vender também, aumentou um sabor vou aumentar também e por aí vai até as duas começarem a dividir os fregueses da rua e lucro não for suficiente nem para o açucar, resultado: as duas param de vender o seu produto. Quem nunca viu ou ouviu uma história com este perfil? É a realidade, infelizmente.
O Mundo atravessa duas crises paralelamente, da saúde e economia. Ambas tiveram início e continuarão juntas até o fim. Contudo, é insano continuar esta situação de , sem inteiração e comunicação entre elas. Se não acontecer um acordo entre os órgãos públicos da Saúde e empresários, haverá literalmente o fim da raça humana, como afirma o grande Nizan Guanaes. A iniciativa pode advir de qualquer parte, ela até constitui o rol dos elementos de criatividade.
Desse acordo deve ser implantada uma estratégia coletiva, com foco na solidariedade e no Mundo pós-pandemia, porque o momento não é de pensar em lucros mas sobrevivência humana e econômica, para que a partir dessa premissa, aconteça um futuro, onde tudo volte ao normal e quem sabe, melhor para todos.
Empatia deve ser o lema de uma estratégia coletiva, planejada pelos segmentos da saúde e economia. Se colocar no lugar do outro, “calçar o sapato do outro e caminhar pelo mesmo caminho dele”. Especialmente em tempos de pandemia, a empatia pode ser a chave mestra para a consolidação de um plano que envolve saúde e economia. Nizan prossegue, “Não é hora de as marcas pensarem em vendas, as marcas têm que pensar em ‘bonding’ com o consumidor”. (bonding = ligação)
O empresário esclarece, no Mundo pós-pandemia, o consumidor usará o questionamento para si em relação às empresas: “O que você fez por mim nesta crise?” , independente do nível econômico do consumidor, ele será grato por qualquer ação empática recebida e valorizar-lhe-à. Esse discurso para alguns ou muitos, pode ser estapafúrdio, mas se for analisado, investigado e colocado em prática, faz todo sentido no cenário que é apresentado na saúde e economia. Numa crise sem precedentes, quando todos os humanos da Terra estão em situação de vulnerabilidade social, econômica, física ou psicológica, seja por falta de dinheiro, isolamento, contração da doença ou perda familiar, qualquer que seja a origem deste estado, o que mais pode ajudar, com certeza é a manifestação de empatia. Não há dúvida nem riscos, é uma estratégia que dá certo para a economia nos dias atuais com uma perspectiva de sobrevivência e ascenção posterior.
“Só não se dá jeito para a morte!”. Esse ditado popular apresenta uma força pela esperança, onde se afirma que para tudo há uma solução, para todo fato, por mais desesperador e sem saída que pareça há um meio de se resolver. Não será a pandemia do Coronavírus diferente, a economia conseguirá romper esse ciclo.
Numa situação em que o foco é a coletividade, todos devem se considerar essenciais, ninguém é mais valoroso do que o outro. Num processo econômico toda participação é única, se uma de dez partes falha, o fracasso pode ser de todos. Haja visto que as atividades consideradas mais simples são as de maior relevância, o grande empresário necessita de todos os seus colaboradores até dos pequenos fornecedores lá da zona rural e sem eles não há prosseguimento no percurso rentável.
Sendo assim, todos devem ser equiparados em nível econômico, obedecendo a regra de empatia. Por que o meu trabalho atrás de um computador e uma mesa deve ser mais valorizado do que o daquele que lida no sol e com a enxada? Não é ter reconhecimento, respeitar apenas com palavras, é proporcionar oportunidades de lucro e de abrangência ao mercado financeiro. É igualar o seu subordinado a você, quanto direitos e dignidade. Oferecer a estrada que um dia você passou.
Com criatividade, respeito, empatia e estratégias coletivas, podemos promover um Mundo muito melhor, planejado e criado a partir da situação nunca antes vista, a pandemia do Coronavírus (Covid-19). Vamos acreditar que é possível, com a determinação e força de um mesmo objetivo, que é: VENCER A CRISE ECONÔMICA E A MORTE.
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